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Caso Henry: MPRJ pedirá bloqueio de bens de Dr. Jairinho e Monique Medeiros

Leniel Borel – Pai de Henry (Foto:Beatriz Nadler/SBT)

O Ministério Público do Rio vai pedir o bloqueio de bens do vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros, acusados da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. O menino estava no apartamento da mãe e do padrasto no Rio de Janeiro, quando foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida na madrugada de 8 de março. Eles alegam inocência e afirmam que houve um acidente, mas os laudos descartaram a hipótese, contada por eles.

Jairinho e Monique foram indiciados pela polícia por homicídio duplamente qualificado. Eles estão presos desde o dia 8 de abril.

O promotor Fábio Vieira pedirá indenização de, no mínimo, R$ 1,5 milhão em favor de Leniel Borel, o pai do menino.

Em recente entrevista a repórter Livia Raick no Vem Pra Cá do SBT, Leniel Borel, o pai do menino Henry, revelou como era a relação entre Monique e o filho do casal: “a Monique tinha essa lado de querer sempre mais. Sempre foi ambiciosa. O Henry me ensinou a amar e eu acreditava que isso também transformaria a vida dela pra ser uma pessoa melhor. Ela sempre foi uma mãe boa. Tudo mudou a partir do momento que ela foi se envolver com esse cara (Jairinho). Falo isso pelas reações psicológicas que meu filho teve”.

Sobre a fatídica noite da morte do filho, Leniel afirma que quando recebeu o laudo do IML, sabia que o filho tinha sido assassinado: “mostrei pra ela (Monique) e ela nada falou. Então achei muito estranho. Meu filho sofreu 23 lesões corporais. Meu filho foi muito agredido. Eu só quero a verdade“. Quando questionado sobre as agressões que o filho sofria, Leniel diz que pessoas próximas sabiam o que acontecia: “todos os finais de semana, o Henry não queria mais voltar. Ela (Monique) sabia, a avó sabia, a babá sabia e parece que até a empregada sabia. Se eu tivesse pego ele e levado para fazer um corpo de delito e não desse nada, a Monique teria tomado meu filho de mim“.

Apesar de tudo o que aconteceu, Leniel diz que precisa seguir em frente: “eu preciso de alguma maneira transformar uma coisa tão terrível em uma benção exponencial. Eu não acredito que meu filho veio ao mundo só pra prender a Monique e o Jairo. Isso é muito pouco para o que o Henry representa. Se eu puder com a minha vida, com as minhas atitudes, com meu exemplo de vida, com as minha ações, que a gente consiga diminuir esses números com a violência contra criança. Eu não quero vingança. Eu não me importo com o que vai acontecer com eles. O que eu posso fazer é ajudar outras pessoas e outras crianças”.

Redação

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